Estilhaços da Alma


Vasta escuridão, alguras em deslizes
tantos pesares adormecem
gritos do silêncio que não cala
no breu que consome...
No horizonte, uma luz
pálida transparência do desespero da esperança
perde a força, ainda és muito criança
Cacos, estilhaços...poeira do acaso
destinos traçados, atormentados
Há de se ter amor
Quem sabe uma forma de aliviar a dor
Para cicatrizar as feridas
há de se ter belas margaridas
pra enfeitar o vazio do oculto
para perfumar as sombras do absurdo
Não estás sozinho! Abra os olhos!
Não vivas de ilusão, percorra os caminhos
nada é definitivo, viver ou sofrer
escolha uma opção!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 07/01/2010
Reeditado em 07/01/2010
Código do texto: T2016157
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