NÃO TE QUERO SOLIDÃO
 
      Até que, em meu recanto,
      convivo com teus traumas,
      acaricio-te como uma flor,
      tu compreendes meu pranto.
      Mas não quero o teu amor.
 
      Desde o início já sabias
      que só terias dissabores
      se te apaixonasses por mim.
      Eras a única que eu queria,
      dentre todas as flores,
      ver longe do meu jardim...
 
      Nunca poderei corresponder,
      até o fim do meu caminho,
      a essa tua louca paixão.
      Já é hora de compreender...
      Não saberei viver sozinho,
      por isso não te aceito, Solidão.
 
                   SP – 07/01/10
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 07/01/2010
Código do texto: T2016037
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