NÃO TE QUERO SOLIDÃO
Até que, em meu recanto,
convivo com teus traumas,
acaricio-te como uma flor,
tu compreendes meu pranto.
Mas não quero o teu amor.
Desde o início já sabias
que só terias dissabores
se te apaixonasses por mim.
Eras a única que eu queria,
dentre todas as flores,
ver longe do meu jardim...
Nunca poderei corresponder,
até o fim do meu caminho,
a essa tua louca paixão.
Já é hora de compreender...
Não saberei viver sozinho,
por isso não te aceito, Solidão.
SP – 07/01/10