CAI ÁGUA
Água que desliza nas veias do coração,
Inunda-me em transparência
E mata-me a sede...
Fecha-me os olhos, lava-me a alma.
Sinto o calor das lágrimas engolidas,
Com aquelas que caem do céu...
Todo o meu corpo molhado,
Gelado, mas com vida...
Água que bate com força em meu peito,
Escorre em meu pescoço.
Tenho um caminho apertado por onde deságua
Um pequeno rio de palavras abafadas
Pelo som da força de seus pingos
E os gestos pensados, quase ensaiados,
Em um mero desejo...
Assim, me afogo às vezes,
Como um pássaro perdido,
Que consegue voar, por um breve tempo,
Sobre a terra molhada.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso
Água que desliza nas veias do coração,
Inunda-me em transparência
E mata-me a sede...
Fecha-me os olhos, lava-me a alma.
Sinto o calor das lágrimas engolidas,
Com aquelas que caem do céu...
Todo o meu corpo molhado,
Gelado, mas com vida...
Água que bate com força em meu peito,
Escorre em meu pescoço.
Tenho um caminho apertado por onde deságua
Um pequeno rio de palavras abafadas
Pelo som da força de seus pingos
E os gestos pensados, quase ensaiados,
Em um mero desejo...
Assim, me afogo às vezes,
Como um pássaro perdido,
Que consegue voar, por um breve tempo,
Sobre a terra molhada.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso