ARTIFÍCIO

ARTIFÍCIO

Escrevo o que sinto

e sinto o que escrevo!

Pesco letras nas varandas,

deixo adormecer as palavras

e as cuido.

Trato-as com respeito e parcimônia,

pois são ariscas e tem vontades.

Tento fazer-me íntima,

desconverso e...me aposso!

Vez ou outra, falamos a mesma língua.

É quando eu me faço poeta

e a poesia faz-se humana.

Basilina Pereira

Basilina Divina Pereira
Enviado por Basilina Divina Pereira em 06/01/2010
Código do texto: T2014537