O dono sou eu.

O veneno corre pelo meu corpo

Consumindo toda bondade que ainda existia

Já não vejo beleza nas coisas

Apenas a cor cinza que pinta a paisagem.

Finalmente consigo sentir meu coração parar de bater

Meus pêlos não arrepiam quando lhe vejo

Minha boca não seca

Não tenho mais a cara de bobo desde a última vez que viu.

O mundo girou e me deixou de cabeça para baixo

E pior é que aprendi a conviver

Só que neste novo mundo

O dono sou eu.

Eu dito as leis

Quem vive e quem morre

Quem anda ou não comigo

E quem sofrerá...

Pode ser triste (ou assustador)

Mas esse é o meu mundo

E o dono sou eu.