Pôr da alma

O poente do sol se esplendeia

Dando saudações às estrelas, os milagres do céu.

Os abraços perdidos na areia

São descobertos por um fino véu.

Minha mente trança lugares já habitados.

As rezas em meados,

As cantigas reluzentes,

Os sorrisos descontentes.

Momentaneamente

Sonho estar navegando

nos mares bravos,

caminhando em solos sagrados.

Porém, meu interior pede tempo,

cansado das lembranças,

das esperanças.

Deixando-as com o vento.

Imediatamente

Morro metaforicamente

Para resgatar o presente,

Coisa abandonada há grandes passagens...

As minhas grandes paísagens.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 05/01/2010
Código do texto: T2013271
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