Pôr da alma
O poente do sol se esplendeia
Dando saudações às estrelas, os milagres do céu.
Os abraços perdidos na areia
São descobertos por um fino véu.
Minha mente trança lugares já habitados.
As rezas em meados,
As cantigas reluzentes,
Os sorrisos descontentes.
Momentaneamente
Sonho estar navegando
nos mares bravos,
caminhando em solos sagrados.
Porém, meu interior pede tempo,
cansado das lembranças,
das esperanças.
Deixando-as com o vento.
Imediatamente
Morro metaforicamente
Para resgatar o presente,
Coisa abandonada há grandes passagens...
As minhas grandes paísagens.