DA INFLUÊNCIA DA LUA (¹)
Outono. O Sol, qual brigue em chamas, morre
Nos longes d’água... Ó tardes de novena!
Tardes de sono em que a poesia escorre
E os bardos, a cismar, molham a pena!
As aves voltam lentas pelo céu,
O capim brilha leve e verga, ao vento,
Flores várias com sementes
Cor de vinho.
A Lua veste branco, atrai olhares.
E os ares, só por ela, põem aromas
Na cena em que o azul empalidece...
E os bardos a cismar molham a pena.
Nilza Azzi
(¹) Texto em negrito:
DA INFLUÊNCIA DA LUA - Antonio Nobre
nilzaazzi.blogspot.com.br
Outono. O Sol, qual brigue em chamas, morre
Nos longes d’água... Ó tardes de novena!
Tardes de sono em que a poesia escorre
E os bardos, a cismar, molham a pena!
As aves voltam lentas pelo céu,
O capim brilha leve e verga, ao vento,
Flores várias com sementes
Cor de vinho.
A Lua veste branco, atrai olhares.
E os ares, só por ela, põem aromas
Na cena em que o azul empalidece...
E os bardos a cismar molham a pena.
Nilza Azzi
(¹) Texto em negrito:
DA INFLUÊNCIA DA LUA - Antonio Nobre
nilzaazzi.blogspot.com.br