SEMPRE TE ENCONTRO
Torno a recolher meus cacos
Entre letras, virgulas e reticências,
Tentando entender os atos
Desde há pouco, na adolescência.
Sempre quis o teu olhar,
Dois só pra mim é pouco.
Quis você quase vulgar,
Achaste-me um tanto louco.
Escrevi-te em versos: fúria,
Descrevi os meus penares.
Quis ter mais: tua luxuria,
Não vulgar aos meus olhares.
Recolhi meus tantos anos,
Acolhi os teus pesares.
Percebi os erros: danos;
Navegarei em outros mares.