SEMPRE TE ENCONTRO

Torno a recolher meus cacos

Entre letras, virgulas e reticências,

Tentando entender os atos

Desde há pouco, na adolescência.

Sempre quis o teu olhar,

Dois só pra mim é pouco.

Quis você quase vulgar,

Achaste-me um tanto louco.

Escrevi-te em versos: fúria,

Descrevi os meus penares.

Quis ter mais: tua luxuria,

Não vulgar aos meus olhares.

Recolhi meus tantos anos,

Acolhi os teus pesares.

Percebi os erros: danos;

Navegarei em outros mares.

Tarcízio
Enviado por Tarcízio em 05/01/2010
Código do texto: T2012595
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