RUPTURA
Nunca nos entendemos, em verdade
Todavia, convivíamos.
Éramos - somos - tão iguais, no entanto
Que nos destruímos.
Você lá, eu aqui.
E o ruído do vento balança a janela
que não se abrirá mais.
Guardamos em nós, infelizmente
nossas origens.
E com ela seremos cremados
na escuridão dos tempos.