Passado... é passado!!!
Não quero pensar e viver e entender o passado
ou imaginar o que deveria ter sido e não foi
e não é... E jamais será! Jamais!
Dores e mágoas se foram contigo,
já não corro perigo... [há muito!]
Neste passado não havia presente
Sempre o depois, sempre o futuro...
No teu presente havia somente o que era
e é e sempre será o mais importante pra ti: teu ego!
Acaso nunca soube que o futuro é duvidoso?
Que se faz, toma forma, se molda, nas ações do hoje?
É, é construído... Com muito trabalho e esmero!
Acaso nunca soube que quem semeia jiló
nunca, nunca colherá morangos?
O cultivo desta fruta saborosa e delicada
requer cuidados... Não nasce espontaneamente
tal qual a erva daninha, que é praga e se alastra...
Depois da seca que castigou minha terra,
banhada no pranto se fez pronta para o novo plantio...
Lavrada, aguarda as sementes que escolho
e que certamente são de bons frutos [jiló é amargo...]
Minha escrita é presente e futuro...
Enfim, ao chão foi posto o muro
e vislumbro encantada a paisagem, respiro, vivo...
Não vejo sombras... Sem sombra de dúvidas!