Dama da Poesia

Reúno simples palavras
em versos ,sua forma conhecida
formato as curvas de seus sentidos
A mesma a tenho num retrato
na música, num quadro...

Revelo um a um, os meus traços
envolvendo-o num meigo abraço
Em meus lábios que delicadamente
balbucio um canto e assim declamo
emoções a meu contento, as vezes lamentos!
Lábios que pousam sobre os seus
sonhos e desejos:sinceridades!
Revelo minhas verdades
tantos sentimentos...

Reflexos de minh'alma que grita
que em êxtase suplica:devorem-me!
E no vento exalo o perfume
as letras que se fundem
no imaginário que me esquivo
vezes sombrio, outras tantas
mel que lambuza as mentes
toques ausentes de minha ternura
da paixão sem cura
Encantos de meus desencantos
expressos como pranto
que te cobre feito tal qual manto.

Carícias ternas de meus sentidos todos
envoltos na magia da alegria
nuances coloridas as vezes escurecidas
Minha vida,cintilantes raios de nostalgia
as quais derramo no papel todos os dias
tintas de minhas transparências e obscuridades fugidias
Assim me chamo: Dama da Poesia

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 04/01/2010
Código do texto: T2010400
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