Amor que perdi
Aquele amor que se vai
Deixando em meu coração apenas agonia
Por um tempo que não tem medida
Produz uma sensação escura e fria...
Lidar com a perda de um amor tão grandioso
Exige de minha alma ousadia
Meu coração se encolhe melindroso
Lutando, em terrível apatia!
E a vida espreita-me com ironia
No abandono de uma ilusão
A alma, frágil se esvazia
Em meio a tanta aflição...
E me assola a covardia
Desânimo, e apenas fraqueza!
Vou em frente à revelia
Tendo somente incertezas
Uma tristeza infinita
A minha alma invade
Ah! Que a vida não permita
Que eu morra de tanta saudade!
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento das Pessoas