Corpo de Mim
Meu corpo é templo de seus desejos
Sei-os todo... Um a um...
Derrete na loucura de seus beijos
E não abre mão de nenhum!
Recolhe do seu, o perfume
Que exala cheiro de dor
Exaure-o por sentir ciúmes
De cada gesto de amor.
Meu corpo abriga seu fogo
Queima como lava incandescente
É espaço onde acontece o eterno jogo
De amantes, que se buscam loucamente.
Meu corpo frágil, pequeno
Recebe o seu sem limite
Mergulha em seu veneno
Num aceno ao seu convite
Meu corpo é pleno, infinito
Na ânsia de sua loucura
Em seu eterno querer
Meu corpo um vaso esquisito
Onde uma rosa tão pura
Busca a razão de viver...
Priscila de Loureiro Coelho