Meu ócio poético

Não! não me digam que dia é hoje. O tempo não me interessa mais ou, talvez, eu não interesse mais a ele, não sei. Deixem-me! quero o ócio necessário aos poetas, aos artistas... Quero o ócio bom - onde o tempo não passe, nem volte... onde ele não exista. Produz Ir Livre Mente! Farei coisas que não se encaixam em livros; que não têm forma. Serei um poeta extremamente individualista dentro do universo da minha mente. Não quero e nem precisarei escrever nada. Terei meu surtos poéticos todos de uma vez. Vou morrer e ressucitar; chorar; fazer amor com algumas imagens apagadas e outras nem tanto. Farei... Farei! Farei!? O que farei? Não importa! mas farei. Ah! sei que não farei nada para ninguém gostar, ou melhor, não farei nada, afinal é o meu ócio, oras!