Advertências Tão Presentes
 

Continuam tão presente suas advertências.
São relembradas pronúncias tão presentes
no momento que parecia estar adivinhando.
Talvez se olvidasse fosse diferente.
Bem diferente do agora amargo.
O amor não proliferou, a semente morreu.
Não há vestígios do que foi plantado.
A desilusão tomou conta do ser
abandonado perto e considerado distante.
Parecia ter bola de cristal porque somente
alguém estava nos momentos tão presente.
A solidão devora mortalmente.
Como fazer indagações quando só amor, dedicação,
 sacrifício, doação foi oferecido desde o princípio?
 Outros são testemunhas da rejeição cruciante.
Quantas palavras ouvidas e não acreditadas.
Será que se fizeram tantos erros
na tentativa de acerta?
A emoção deu lugar à razão, a ingratidão.
Tudo tem retorno algum dia, e sem percebermos
estarão passando o mesmo que acontece
no presente.
 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/01/2010
Reeditado em 02/01/2010
Código do texto: T2007741