DAS ESSENCIALIDADES


Essencial é guardar nas mãos
a brancura dos ossos do poema
reabrir a clave de sol
das vértebras da manhã nascente
e recomeçar de novo
o verso líquido do beijo
além do tempo
O essencial é a verdade
além das letras
da palavra aleitada
seiva de puro tom
palavra vestal
fome e sede da árvore nua
que o verbo não esconde o Ser da verdade
que lhe sopra a vida!

poema publicado no site muraldosescritores.ning.com/
    em 29 de outubro de 2009
    

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