SEM MUSA
O Natal já passou...
Alegria, fraternidade.
Nostalgia no meio.
Debalde foi a ansiedade
pela musa que não veio.
Não há mais poesia
e sucumbe o poeta,
sem deixar seu verso...
Desfaz-se a fantasia,
com sabor de derrota
e o fel de um fracasso.
Ah! Quem pode entender
o que faz o coração
de um ser apaixonado,
vendo o sonho perder,
para a desilusão,
o seu ser tão amado ?
SP – 01/01/10