LABIRINTOS DA ALMA


Nos labirintos da alma ...alguém caminha
Entre fotos e pinturas, imagens sem cor
esculturas empoeiradas: estátuas vivas!
Despindo das agonias sofridas
Sem vida, sem flor...

Como decifrar o enigma absurdo da solidão?
Alma cansada, de portas trancadas,
não permite visita, completa-se em seu abandono
Faz da tristeza seu trono.

Assim está o corredor da alma
No chão as marcas de grandes batalhas
Vestígios de sangue
Marcas de grandes vitórias
Marcas de grandes derrotas
Marcas de risos, dores e lágrimas:grandes mágoas!

Em um canto qualquer
Becos sem saída, assim pensei!
Ao fim da jornada encontrei
a luz que a escuridão derrotou
a saída dos tormentos
uma sala limpa escrito "AMOR"
E de todo mal me libertei

Ressurgi das cinzas,
percorri meus medos e venci
Hoje sou muito mais feliz!



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 29/12/2009
Código do texto: T2002195
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