Equinócio
Ao meio da dualidade
Em meio ao nada
A empreitada da unificação.
Cruzando o centro da terra
É mais tarde que encerra
Seus raios na boca do luar.
E nesse beijo demorado
O dia vai ficando acordado
Até se dissolver no breu.
A cósmica energia que flui
Frutifica mentes adormecidas
Brotando de novo a vida
Em algum inerte coração.
Pelas terras da magia
O encanto do feitiço...
Fetiche da pseudo sabedoria.
Yang compôs a melodia
No sussurro do crepúsculo
E a lua alumia o palco
Para in interpretar.
Os antagônicos unidos
Nessa arena de sensações
Deixa no ar apenas o gosto
De um solstício de verão!