DESAFIO

Busquei-te em desespero.

Vi-te pura, bela e transiente.

Em vão.

Entre indas e vindas

e nãos,

por pouco me perdi.

Inquieto,

suspirei-te ao extremo, mil vezes.

A noite vela sombria.

Cantor

do céu desafinado,

agredi.

Desafiei-te, esperançoso

e morto:

em vão.

Bardo Setelagoano
Enviado por Bardo Setelagoano em 29/12/2009
Reeditado em 31/12/2009
Código do texto: T2002112