Tudo é tão pouco...
Saio de tudo, saio de nada
Sei tanto, sei quase nada.
Manto nas costas sabe;
Da inquietude, da mansidão.
Então mudo tudo, mudo nada.
Digo tanto, digo quase nada.
Chinelos dos pés sabem;
Onde caminhei e como me criei.
E assim troco tudo, troco nada.
Busco tanto, busco quase nada.
tristeza na cara sabe;
Quando valeu a pena, quando não.
Dessa forma, vivo tudo, vivo nada.
Alma sutil que me acompanha sabe;
Meus segredos, meus desejos...
Sabe o que não conto e desconto,
Não diz de mim um pouco, um tanto.
stelamaris