Sussuros.

Eu suspiro profundamente em tua saudade.

Maldade da vida, ter-me arrancado de mim os teus mistérios,

e os teus risos.

E as palavras doces que dizias para comover-me

e fazer-me ser, quem jamais fui em outros braços.

Cada suspiro é uma lembrança que eu imploro que se vá.

Eu imploro que parta e não me parta desse jeito traiçoeiro,

que quando menos espero, estás aqui a me espreitar.

Silencio nos versos essa saudade dos projetos que fizemos

e ficaram por se concretizar.

Melhor assim! Pois não tivemos nem lamentos, nem decepções:

Apenas sonhos! Sonhos bons!

E estes mesmos sonhos, sonhamos acordados ou adormecidos e

ninguém pode decifrar, somente nós!

Então sonho acordada que estejas agora em tua cama,

sonhando com meus beijos, como eu também estou ao travesseiro

A sussurrar teu nome.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 29/12/2009
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