Esperança!

Um sorriso tímido,

Se insinua em meu rosto.

Prelúdio de felicidade,

Ou atalaia da desilusão?

Quiçá, só ilusão!

Não tem na verdade,

Resposta o meu coração.

E, sem dar vazão a razão,

Sigo com o olhar essa luz,

Que a mim seduz....

E conduz a terra dos sonhos.

Mariposa atraída pela chama,

Mesmo ciente do trágico fim.

Sem escolha de sorte,

Me atiro de braços abertos para a morte.

Pois a luminosidade enrradiada por um olhar distante,

Envolveu minha alma...

E perdida de amor,

Não penso em mais nada,

A não ser em teu sorriso sutil

Teu jeito gentil...

E cavalgo sem medo, limites,

Num desembestado galope,

De encontro a tua emoção,

Apelo de morte, teu canto...

Tens nas palavras o poder,

De desfazer o meu pranto...

E nas linhas lanças minha...sorte?

Não, carma de uma existência,

Pois sinto que fomos unidos,

Num tempo e espaço,

Além das lembranças...

__Sonhos de minha alma criança!__

Mais aceito em destino,

O instinto sopra para mim,

Com já disse o poeta...

__“Solidão, fim de quem ama...”__

Sigo então na busca de ti,

Mesmo sabendo que é loucura te querer,

Pois nunca vou te ter!

Observadora
Enviado por Observadora em 23/07/2006
Reeditado em 27/07/2006
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