Esperança!
Um sorriso tímido,
Se insinua em meu rosto.
Prelúdio de felicidade,
Ou atalaia da desilusão?
Quiçá, só ilusão!
Não tem na verdade,
Resposta o meu coração.
E, sem dar vazão a razão,
Sigo com o olhar essa luz,
Que a mim seduz....
E conduz a terra dos sonhos.
Mariposa atraída pela chama,
Mesmo ciente do trágico fim.
Sem escolha de sorte,
Me atiro de braços abertos para a morte.
Pois a luminosidade enrradiada por um olhar distante,
Envolveu minha alma...
E perdida de amor,
Não penso em mais nada,
A não ser em teu sorriso sutil
Teu jeito gentil...
E cavalgo sem medo, limites,
Num desembestado galope,
De encontro a tua emoção,
Apelo de morte, teu canto...
Tens nas palavras o poder,
De desfazer o meu pranto...
E nas linhas lanças minha...sorte?
Não, carma de uma existência,
Pois sinto que fomos unidos,
Num tempo e espaço,
Além das lembranças...
__Sonhos de minha alma criança!__
Mais aceito em destino,
O instinto sopra para mim,
Com já disse o poeta...
__“Solidão, fim de quem ama...”__
Sigo então na busca de ti,
Mesmo sabendo que é loucura te querer,
Pois nunca vou te ter!