*
Harpa*
Ouço-te com a pele
Recolho-te em vão de ternuras
Um sol inunda o leito enluarado
O desejo dedilha a harpa nua
Dança dança, dança amor
Nas cordas serenatas dos dedos
Onde a bruma esfumace
Os contornos dos receios
Ergue-se uma manhã perfeita
De orvalhadas dádivas em seios
A boca um lírio aberto e sorrateiro
Na imensidão dos gestos
Sobram aromas, amor e desejo.
Harpa*
Ouço-te com a pele
Recolho-te em vão de ternuras
Um sol inunda o leito enluarado
O desejo dedilha a harpa nua
Dança dança, dança amor
Nas cordas serenatas dos dedos
Onde a bruma esfumace
Os contornos dos receios
Ergue-se uma manhã perfeita
De orvalhadas dádivas em seios
A boca um lírio aberto e sorrateiro
Na imensidão dos gestos
Sobram aromas, amor e desejo.