Por nenhum mérito

Escrevo.

Creio na sorte, sem trevo.

Nem carrego pé de coelho.

Minha cor ainda é o vermelho

de um querer apaixonado.

Escrevo.

Sou poeta de ocasião,

disserto sobre a paixão

de um sujeito abandonado...

Personagem desabitado,

invenção de outro sistema...

Imunológico poema

que nem mesmo aos olhos daquela,

aquele que fiz para ela,

com certeza não vai entrar.

Escrevo.

Essa é minha forma de entender,

de me desfazer, de desabafar...

DAN ASSUMPÇÃO
Enviado por DAN ASSUMPÇÃO em 22/12/2009
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T1990200
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