Amar atinadamente

Amar as voluptuosidades

Do epicurismo, dos meios

Das drogas refinadas da cultura

Entre bordéis insanos e felizes

Dos coloridos da estética fugaz.

Amar tão somente o amor dos animadores

Nossos semelhantes que jamais relutam entre surpresas.

Pois é preciso ter em conta

Os meios para amar e gozar do fruto desse sol

Que é o business!

Para amar o demônio da fortuna, febrilmente

Entre delírios dos espectros fantásticos.

Desenhados como o vento do mar noturno descolado do dia

Sobre os defeitos hiperbólicos do cinismo onde navega

Progressivo e só.

Entre amar as folhas

Que não se salvam do naufrágio.

Debaixo da lua singularíssima,

Lua feita de branco,

Feita de pó sugestivo e fogo paradoxal.

Amar os farrapos da noite, espectrais...