Concurso de Produção Textual - PIBEX 2009 (Categoria POEMA)

(Sem título)

Minha cor? A mais bela e brilhante.

Minha raça, meu orgulho.

Minha cultura, muito rica e elegante.

Meu jeito, ah! Ele é único.

Meu gingado? Inconfundível.

Meu povo. O mais lutador.

Minha comida, o tempero é mágico.

Minha história, um encanto.

Minha mente, um grande livro.

Minha vida, uma grande luta.

Meu viver... Uma vitoria.

Quem sou eu? Um lutador.

Eu sou o negro.

Shellry Barbosa – 1º lugar

Uma vida

Já não sei se vivo

Viver pra mim me desfalece

Já não sei se canto

A música me conquista

Já não sei sorrir

Alegria pra mim é solidão.

As magias da vida eu não vejo

As mágoas que fiz, hoje colhi

As decepções que passei, são usadas

Os objetivos sinceros foram utopias

Sorrisos me cercam

Sucessos se vão com o vento

Fraquezas eu conquisto.

Sentimentos; quimeras; magoas

Isso se torna repentino

Em meu dia-a-dia

O vento do meu sucesso se foi

Como um vôo sem decolagem

Os sorrisos fraquejaram

As fraquezas se foram

Agora são só melancolias.

A certeza que tenho é da vida

Isso é a vida:

Fracassos, sucessos não alcançados.

Objetivos tornam-se quimeras;

Utopias; fantasias.

Isso é a vida, vida dos seres

Sem razão, sem objetivos.

Sem conseqüência para uma dança.

Uma dança de vida,

Em que a musica somos nós.

Mas que as músicas não são dançadas.

Não são dançados fracassos;

Não são dançadas perdas; não são dançadas tristezas;

Não são dançados amores perdidos.

É assim que vivemos

Sem um objetivo para viver.

Sem querer dar um passo de

Dança aos sofrimentos.

Sâmea Renata – 2º lugar

Poema

Não sei quando ou como isso começou.

Se foi no olhar ou no falar, no simples momento de dançar,

No abraço apertado

No olhar apaixonado

Em um beijo calado.

Transforma cada segundo ao teu lado

Simplesmente inesquecível.

Mas hoje posso te dizer com toda a minha alma

Se um dia fui feliz antes de te conhecer

Agora já não vivo sem você.

Sabe aquela frase dita em um delírio de amor

Em meu coração ela ficou.

E não há nada no mundo que me faça esquecer aqueles olhos de mel

Olhando no fundo dos meus, a me dizer:

“Do que adianta o brilho dos teus olhos

Se eles se fecham

Quando meus lábios

Tocam os seus.”

Laiza Souza – 3º lugar

* Adaptação: Miauin

Saulo Sozza
Enviado por Saulo Sozza em 21/12/2009
Reeditado em 18/01/2010
Código do texto: T1988962
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