A minha caneta
Carrego sempre comigo
Uma fina cata azul
Que me ajuda a expressar
O que penso, o que vejo
O que gostaria que fosse,
Um desejo.
Ela é amiga, confidente
Uma autêntica companheira
Frágil, delicada, simples
Destituída de vaidade
É apenas uma caneta
Dentre milhões de canetas.
Umas azuis, outras vermelhas
Outras pretas.
Uma companhia perfeita
Para os meus rabiscos
Não para os meus sentimentos
Pois, nem sempre sinto.
Como dizia o poeta:
Geralmente minto!