A minha caneta

Carrego sempre comigo

Uma fina cata azul

Que me ajuda a expressar

O que penso, o que vejo

O que gostaria que fosse,

Um desejo.

Ela é amiga, confidente

Uma autêntica companheira

Frágil, delicada, simples

Destituída de vaidade

É apenas uma caneta

Dentre milhões de canetas.

Umas azuis, outras vermelhas

Outras pretas.

Uma companhia perfeita

Para os meus rabiscos

Não para os meus sentimentos

Pois, nem sempre sinto.

Como dizia o poeta:

Geralmente minto!

abelha
Enviado por abelha em 21/12/2009
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