Poetizando uma aula de Física
Indo além daquela cerca
Onde me limito a olhar,
nem penso em ultrapassar
vai um móvel de luz forte
Desenhando a estrada com seus pneus
E do escuro impalpável
O caminho toma forma
Se define ante meus olhos
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O breu é uma infinidade de caminhos
Se outro móvel passasse
(com luz diferente ou não)
O caminho não seria o mesmo
Tenho o breu dentro de mim
E nele a infinidade de caminhos
Ah...Se ao menos houvesse a minha luz!
Mas esta brilha tão raramente que ilumina só vez ou outra
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O móvel seguiu, sumiu
Não sei para onde o caminho deu
Como posso eu então saber para onde o meu caminho vai dar?
Eu, que não me reabasteço de gasolina,
mas de coragem
Eu, que não produzo luz a partir de energia cinética,
mas a partir de sonhos?