Noites de Calmaria!

Abajur vermelho, flores de acácia,

Tocou na tulipa, saltaram os seios,

Rasga o lacre de outro maço,

Papel alumínio trocado, celofane,

Horizonte para primeira viagem,

Vira os olhos com ardor & gozos,

Pede para não parar, fica sem fôlego,

Lágrima que bate, tudo lateja,

Quando foi pensar, gozou novamente,

Mal sabia onde estavam as pernas,

O teso rijo perfurava vorazmente,

Os sentidos se abalaram, tudo tremeu,

Dedos penetrando num ritmo acelerado,

Tentou dominar, mas sentiu outra explosão,

Já sem forças, abrasada em gotas,

Recebeu vigorosa estoca & o gozo,

Um suave riso se abriu na boca,

Com beijos ardentes, mal viu a noite,

Que também sorria uma brisa fresca...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 21/07/2006
Reeditado em 27/07/2006
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