Noites de Calmaria!
Abajur vermelho, flores de acácia,
Tocou na tulipa, saltaram os seios,
Rasga o lacre de outro maço,
Papel alumínio trocado, celofane,
Horizonte para primeira viagem,
Vira os olhos com ardor & gozos,
Pede para não parar, fica sem fôlego,
Lágrima que bate, tudo lateja,
Quando foi pensar, gozou novamente,
Mal sabia onde estavam as pernas,
O teso rijo perfurava vorazmente,
Os sentidos se abalaram, tudo tremeu,
Dedos penetrando num ritmo acelerado,
Tentou dominar, mas sentiu outra explosão,
Já sem forças, abrasada em gotas,
Recebeu vigorosa estoca & o gozo,
Um suave riso se abriu na boca,
Com beijos ardentes, mal viu a noite,
Que também sorria uma brisa fresca...
Peixão89