Cordas...

Futuro... Já não lanço os olhares para ele...

Mordo em lábios finos, um presente que se dissipa em giros...

O tempo em escarlates pálpebras... Um risco... Um rabisco em meus calcanhares... De longe avisto, o discurso de milhares.

Uma palavra e o mundo se concretiza... Um gesto e o oráculo brilha.

Em lenços, ando às escadarias... Paro no degrau e observo a montanha... Sorri pra si, e não para mim.

O tom de violinos... Um espetáculo jamais visto... Apenas ouvido... Vibra-se em músculos do ventre... Vibra-se em músculo cardíaco.

Bate forte, aos galopes do tempo... Perco-me nos corredores de Diana... Afrodite embalo... Ao som do piano.

Entre heras... Ao som de Eros... Perdeu-se em curiosidade a grande divindade...

E o mundo sorridente... Faz plano de existência...

Que toquem os sinos... Alimenta-se os labirintos... Com minioceanos.

16:03 ( Entre Cores...)