A rosa.

Olho novamente

a mesma rosa

no mesmo lado

do lago frio

da solidão

a rosa chora

a rosa implora

por um calor

por uma paixão

mas o silêncio

da nobre rosa

da pobre e dócil

pequena rósea

a despe

de suas pétalas.

pobre rosa

tão rosa és

como as manhãs

do meu verão,

mas tão gelado

é teu botão,

que entre espinhos

nos meus caminhos

és coração

não chores rosa

teu leve pranto

morre no chão

em teu suspiro

vejo uma estrela

de emoção

mas com o sol

perdes a dor

e o calor

do coração

mas tú rosa

somente rosa

mesmo em prosa

guardas contigo esta canção

que este lago

guarde teu lado

perto do lado

do coração

que a fez rosa

mesmo manhosa

que desabrocha

sobre este chão

e que teus prantos

como teus mantos

descançem em paz

e sejam capaz

que de eternizar esta canção.

que viva e morra

todos os dias

e que derramem

os mesmos prantos

quando sentirem

o frio intenso

da solidão.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 18/12/2009
Código do texto: T1983931
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