A VIAGEM DA FADA ARCO-ÍRIS

CAPÍTULO I – O DESEJO

Quer saber de uma coisa, Grilo Falante!

Quando você fala do mundo mitológico

considero esse assunto tão interessante,

sinto uma enorme vontade de ir lá, lógico,

não para morar e sim como uma visitante;

se isto um dia acontecer será algo incrível,

mas quando isto mesmo será possível?

CAPÍTULO II – O CONVITE DO GRILO FALANTE

E o Grilo Falante ouvindo tudo sem perder nada

disse com tranqüilidade à sua amiga sem demora:

se você que ir mesmo ao Monte Olimpo, minha fada,

nós podemos ir já, neste instante e quero dizer agora;

Como já lhe disse, lá eu sou muito bem respeitado,

posso entrar e sair do Olimpo a qualquer hora

que eu bem quiser, levando ou não convidado.

CAPÍTULO III - A FADA SE MOSTRA SURPRESA

Nossa Grilo, você me pegou assim de supetão

que eu não sei o que dizer! Ora Fada, diga sim...

Tá bom, vou só pegar minha varinha de condão!

Nossa! Que legal! Eu estou mesmo muito a fim

de conhecer o local de onde você, amigo, veio

e pelo que me fala, deve ser lindo e não feio.

CAPÍTULO IV – A VIAGEM

É claro que foi somente através de magia

que os dois puderam fazer a tal viagem

entrando já no universo da mitologia.

Através de uma secreta e estranha passagem

que o Grilo Falante acidentalmente havia achado

permitiram eles irem a um outro mundo encantado.

CAPÍTULO V – A SEGUNDA SURPRESA DA FADA ARCO-ÍRIS

Chegando lá na morada dos deuses, outra surpresa

teve a nossa querida amiga Fada Arco - Íris.

Ela fora apresentada à uma deusa de igual beleza

que é a mensageira dos deuses gregos, chamada Íris.

Que tem as duas em comum que não falei até agora?

Elas são mestras em colocar o arco-íris no céu fora a fora.

CAPÍTULO VI – A DEUSA ARCO –ÍRIS

Toda vez que olhar pro céu e ver um arco-íris no ar

é sinal que tenho mensagem de uma das divindades

para um outro deus ou um ser humano a levar.

Ás vezes são recados para trazer a eles felicidades

ou então um outro recadinho simples qualquer.

Há outro deus mensageiro, mas a esposa de Zeus,

chamada Hera, prefere mesmo os serviços meus

acredito pelo fato de ser igual a ela: mulher.

CAPÍTULO VII - A CONVERSA DA DEUSA COM A FADA

Era bonita a cena: uma deusa conversando com uma fada

e o papo entre as duas era longo e muito descontraído

e de vez em quando ouvia-se bem alto uma risaiada,

pareciam que as duas antes já haviam se conhecido.

Falaram de si mesmas e não havendo nada mais interessante

foram falar de mim, o amigo de ambas: Grilo Falante.

CAPÍTULO VIII – GRILO FALANTE NA BERLINDA

Ainda bem que os insetos não possuem orelhas,

nós temos antenas que fazem o papel de ouvido

porque senão ,elas iam ficar bastante vermelhas

e se falaram só bem de mim, eu realmente duvido!

Para os deuses eu tenho um grande defeito:

o meu desconfiômetro não funciona direito.

CAPÍTULO IX – O GRILO AINDA NA BERLINDA

Por causa disso me meto em várias enrascadas

e o que é pior, levo comigo os que estão perto de mim

você não vê aquele caso do sumiço das fadas...

os deuses sabiam que eu fora o pivô da estória sim.

A Fada Arco-Íris não disse nada para me defender

e a minha anteninha estava prestes a derreter.

CAPÍTULO X - O GUIA TURÍSTICO GRILO FALANTE

Depois de ambas conversarem bastante sem a boca ressecar

levei a Fada Arco – Íris para outros lugares conhecer

Que pena! Só o inferno para ela não pude mostrar

porque esta gentileza, o deus Hades,o deus de lá,

não concordou e sem a permissão dele não dá.

E não adianta! Uma vez que ele não quis conceder,

nem mesmo os deuses entram no lá sem a sua permissão;

caso aconteça, eternamente no inferno eles também ficarão.

CAPÍTULO XI – DE VOLTA PRA CASA

Depois de ter procedido como um excelente guia

e de ver a minha amiga satisfeita com a viagem

retornamos ao Portal do Mundo dos Sonhos e Magia

através da mesma e já por conhecida passagem.

Depois de estar em casa com a expressão fascinada

a Fada Arco-Íris deu-me um beijo doce no rosto

e soltou com um lindo sorriso e um agradável gosto

me disse: amigo grilante, muito, mas muito obrigada.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 18/12/2009
Código do texto: T1983707