ASAS QUEBRADAS...

Como uma águia,

Lá no penhasco,

Meus olhos miravam

... Os olhos teus;

Num vôo leve,

Num tempo breve,

Meus lábios miravam

...Os lábios teus.

Num doce quimera,

De eterna fera,

Virei frágil caça,

Do teu encanto;

Eu que sorria,

Que jamais sofri,

De repente senti...

Os olhos em pranto.

Como uma águia,

Eu voava tão leve,

Na doce brisa da felicidade;

Hoje, de asas quebradas,

Já não mais vôo,

Apenas entôo...

Um cantar de saudade.

Obrigado pela interação, Poetisa

Espero o tempo passar

Cicatrizar a ferida

Um novo voo levantar

Reencontrar minha vida.

CONCEIÇÃO GOMES

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 17/12/2009
Reeditado em 17/12/2009
Código do texto: T1982055
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