*
Só Poesia*
Ainda é noite
E é como se o Sol já chegasse
Abrindo valetas no peito
Um riacho ardendo-me
As veias por dentro
Pareço então desaguar
Na foz das estrelas
Um lago de cor aceso
Sobrevôo meus sonhos
Em sopros, empurro a Lua
Busco-me e perco-me
Calado e segredado n’alma
O verbo no gerúndio do tempo
Nos braços um poema
Pede guarida
Pelo corpo adentro
Acendo palavras
E não tenho medo.
Karinna*
Só Poesia*
Ainda é noite
E é como se o Sol já chegasse
Abrindo valetas no peito
Um riacho ardendo-me
As veias por dentro
Pareço então desaguar
Na foz das estrelas
Um lago de cor aceso
Sobrevôo meus sonhos
Em sopros, empurro a Lua
Busco-me e perco-me
Calado e segredado n’alma
O verbo no gerúndio do tempo
Nos braços um poema
Pede guarida
Pelo corpo adentro
Acendo palavras
E não tenho medo.
Karinna*