Tudo terminou...
Tudo queimou
Como não se pensaria jamais queimar
O ar, o mato, réu, relento,
A ponta do cigarro
E o coração
Esse que as pessoas pouco conhecem
Quando sim, o ignoram,
Praticida, sinal de hoje,
E o beijo nas pontas dos dedos
De uma mão
Os trogloditas achovalham
Na ilusão do sexo animal
Queimando definitivamente
A sensualidade
Do beijo bobo.
Peixão89
Reflexos - 1984