Agnóstica...

Por vezes agnóstica

Coloco no altar das penumbras meus sonhos...

Tola intenção

Adorar um amor oculto, inexistente.

E se veste de culpa e decepção

Vontade no capturar amor,

No capturar sentimentos

Vestígios que seja de momentos

Por vezes condeno-me ao ostracismo

Como pena por me revestir de ingenuidade

Mas logo me liberto de tais amores

Pois sei que é a carência da desesperança

Amarando as correntes no ar...

Espanto quando dilacerada pelas procelas e ventos

Espanto é sinônimo de temor enfraquecido

E a falta de medo leva-nos ao perigo...

Confiança é a delícia de se ter a verdade

Estampada em um sorriso,

Que desbotado não ilumina os olhos

Mas qual cego define a luminosidade

Perdoou-me por te querer ver, ter...

Perdoou-me por a você me ter entregado

Nos seus brancos vivi no nirvana de minha alma,

E dos teus lábios proveio o néctar dos deuses...

E meus ouvidos se encantaram com sua voz melódica

Feiticeiro...

Como naufraga hoje estou

Jogada na praia pelas ondas

Mais ainda com um sopro de vida nos pulmões...

Reconheço.

Observadora
Enviado por Observadora em 16/12/2009
Reeditado em 25/10/2014
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