DOS VERSOS DE AGONIA DA VIDA
Repense teus versos, os versos de pedra
Nos anversos escuros... da vida que leva
Da vida que leva tão fora de rumo
Da vida maldita, sofrida e sem prumo
Da vida de erros, de casos e contos
Dos estados vividos por teus desencontros
Do estado sem ser, sem um renascer
Do estado de espírito que se custa viver
Repense teus versos, os versos em guerra
Da vida que é jaz, que é sem primavera
Da vida de inferno, sem amor ou quimera
Da vida passagem, sem nenhuma espera
Da vida silente, de vãs nostalgias
Da vida sem tom, sem qualquer melodia
Da vida sem sol, sem cores, sem dia
Da vida de breu, de pura agonia
Repense teus versos, repense alegrias
Repense chegadas, repense partidas
Repense paixões, repense teus dias
Repense o teu tudo... Repense tua vida