UTOPIA DOS CAOTICOS

Ébrio da terra dos viventes,

Espectro da derradeira quimera.

De tristeza nossa alma verte lagrimas.

Laços perversos nos enleiam.

Afortunada formosura,

Fictícia criatura,

Utopia dos caóticos,

Nos enlutam no presente.

Consumida a nossa alma,

Encrespa-nos o desprezo.

A nossa alma se apega ao pó,

No caos do leito derradeiro.

Lembranças de uma vida.

De uma vida menos verdadeira.

No delírio dos nossos contos.

Os contos dos caóticos.

Comparsa do oprobrio.

Encarcerado pela vida privada.

Algemado pelos grilhões da hipocrisia.

Vitima da incerteza.

Valha-nos Senhor Deus,

Tem piedade de nós pecadores

Desfalece-nos a alma,

Aguardando a tua salvação.