Amigo
A você amigo...
Que por vezes foi mão forte,
E braço firme
Mas ainda que não pudesse
Vezes se chegou ao chão
Mas sozinho não me deixou...
Que foi a voz que me portou e
A resposta que me abrandou,
Mas ainda que não fosse capaz,
Foi cúmplice no meu silêncio,
Mas sozinho não me deixou...
A você amigo que com passos firmes,
A direção me apontou,
Mas se ainda não pudesse,
O caminho me indicar,
Perdeu-se junto a mim,
Mas sozinho não me deixou...
Que fez do seu tempo o meu,
Do seu caminho a minha trajetória...
E, quando na minha estrada,
Não pode me acompanhar
Procurou atalhos
Para depressa me encontrar...
Para você amigo que,
Da solidão não me fez conhecedor,
Ainda que se presente não fizesse,
Em teu pensamento me carregou...
Poupou-me amigo de muitos sofrimentos,
E, atento as minhas aflições,
Retardou e apressou o tempo,
Porém, quando esse tempo insistiu,
Correr ao contrário de tua vontade,
Achegou-se junto a mim,
E das minhas mãos não soltou...
A você amigo...
Que por vezes foi mão forte,
E braço firme
Mas ainda que não pudesse
Vezes se chegou ao chão
Mas sozinho não me deixou...
Que foi a voz que me portou e
A resposta que me abrandou,
Mas ainda que não fosse capaz,
Foi cúmplice no meu silêncio,
Mas sozinho não me deixou...
A você amigo que com passos firmes,
A direção me apontou,
Mas se ainda não pudesse,
O caminho me indicar,
Perdeu-se junto a mim,
Mas sozinho não me deixou...
Que fez do seu tempo o meu,
Do seu caminho a minha trajetória...
E, quando na minha estrada,
Não pode me acompanhar
Procurou atalhos
Para depressa me encontrar...
Para você amigo que,
Da solidão não me fez conhecedor,
Ainda que se presente não fizesse,
Em teu pensamento me carregou...
Poupou-me amigo de muitos sofrimentos,
E, atento as minhas aflições,
Retardou e apressou o tempo,
Porém, quando esse tempo insistiu,
Correr ao contrário de tua vontade,
Achegou-se junto a mim,
E das minhas mãos não soltou...