Anônimo na multidão

Um louco solitário,

Vestido de frangalhos,

Olhos enternecidos,

Um pobre esquecido,

Que sequer lembra a idade,

Apenas a geografia de seu rosto

Denuncia que saiu da mocidade,

Conversa sozinho pelas avenidas,

Conta para si mesmo passagens quase esquecidas,

E sorri, um sorriso espaçado, um sorriso desdentado,

Sem noção de sua desgraça vai rindo e achando graça,

Cavalgando em seus sonhos, de um imaginário cor de rosa,

Feliz sem razão, sem noção...

É só um anônimo entre a multidão!

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andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 14/12/2009
Código do texto: T1978221
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