Crime Perfeito
Não sou de carregar pecados
Ando sempre de mãos vazias
e só escrevo bem sonhando.
Quando as palavras me acordam,
atiro com força no papel
Minha liberdade é tudo!
Junto-lhe à licença poética
e nada temo além de Deus;
exceto a prisão de ventre
Sei que já matei um leitor
de rir ou de chorar,
não sei.
A causa mortis foi morte morrida