O Saltimbanco

Era um simples fazedor de versos

e só existia o verbo

sem nenhuma, nenhuma emoção.

ficou muito empo assim ,

rasgando e picando palavras

palavras que eram paridas...

paridas do coração, sem emoção

Cansado soprou-as para o alto...

as letras cairam em seu corpo molhado

deixou que elas ficassem

em sua pele misturadas com o suor

Ele fez novos verbos e novas palavras

agora cheios de emoção e paixão...

descobriu a iusão o que ,

já era muito para um simples fazedor de versos.

Correu para aprender a música

envenenou-se com os sons

o sangue correu pelas veias e,

aí conheceu o amor.

Começou a fazer desenhos no ar

e fazia sempre um coração...

e o coração começou a voar ,

juntou as palavras picadas e,

deu-lhes sentido..., multiplicaram-nas.

olhou para o céu

sentiu o cheiro da saudade e,

num impuldo de vaidade exclamou:

agora sei que não sou fazedor de versos,

agora sei que sou POETA!!!

Ofereço às minhas amigas leitoras e aos amigos que confiaram em mim e me respeitaram como Recantista. É um simples presente de NATAL e ANO NOVO . Beijos ...

Callena , dez. 2009

kalena
Enviado por kalena em 13/12/2009
Código do texto: T1975381
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