O DONO E O MENDIGO
Acreditamos nos bloquinhos, quadro de produção
sentidos, pra quais moçinhas, modo perpetuação.
Não quero enfrentar a fila, cansado e devagar
Sinais sem comoção, na corrupção eu sei ganhar.
Se eu chamo os santos agora, agora não podem não,
Em quais canais... botões pra apertar
Explique-me tudo as sós, só a nó na perseguição...
Reclamando tanto me desespero, nada em produção, cuspindo pra todos os lados, lados sem direção, não tenho e nem broto.
Eu quero, eu vi e posso atropelo nos meus modos cão.
Tudo a vendas pra quais negócios, não imploro, interrogação.
Mal idas, esbanjado, me perco em tradições...
Infeliz, o que eu faço, retratando a calçado um palco.
Artista de qual passado? Me diz por que ação...
Ele o chama-o de mendigo, não solte sua razão
Vendo arte e em troca, prossigo... O troco, para o pão...
Desenho a música certa, minha boina estendo ao chão
Nem por isso reclamo, vejo o que há por perto,
Perto do longe encurtando prostituição...
Mocinho olhe o céu, as aves e seu clarão
Seu semblante modificado, o acaso da expressão
Vista roupas largas e largue a pretensão
Não brigue e nem reclame, clame o Deus dos bons.
Se és dono eu sou mendigo, benigno por meu dons
Não atravesso e nem indigno, sensível por vocação.