Labirinto...

A flor da cor do teu perfume

é rara pele minha

sentida por minh’alma.

Um sonho há em tua fala,

propósito de algum deus teu, amigo

desfazedor de castigos: os teus, os meus.

Lembro-me de ti quando eu penso alegre,

afastando-me da desilusão, vivendo...

como se cada instante fosse um instante único.

Há um jardim bem colorido e tido como nosso.

Chego a sentir a mão tremer

nos labirintos desta poesia.

Firmo-me e o medo gira torto,

e quase vivo ou quase morto eu sigo

como um peixe sem água e um ser sem abrigo.