Silenciosa
Este silêncio incomoda.
Assim vives, neste mundo
Só a pensar!
Nada contas, nada falas.
Criaste teu mundo.
Só, queres ser.
Só, irás estar.
Silêncio, silêncio no mundo,
Em todo lugar:
Sons, músicas, pássaros a cantar.
Motores, caminhar, vento em folhas.
E, assim, em todo canto, os cantos.
Os sons a brotar.
Somente tu. Só tu insistes
Em calada ficar.
O mundo ao teu redor, nada falas.
Se algum som escapa, tem angústia
tem sabor de derrota, tem penar.
Pouco se vê em tuas palavras
Alegria, esperança, vida.
Por que és assim? Eu não sei.
Traumas, rancores, ódio... sei lá.
Silêncio. Em silêncio estás.
Silenciosa. Irei te chamar.
Este silêncio incomoda.
Assim vives, neste mundo
Só a pensar!
Nada contas, nada falas.
Criaste teu mundo.
Só, queres ser.
Só, irás estar.
Silêncio, silêncio no mundo,
Em todo lugar:
Sons, músicas, pássaros a cantar.
Motores, caminhar, vento em folhas.
E, assim, em todo canto, os cantos.
Os sons a brotar.
Somente tu. Só tu insistes
Em calada ficar.
O mundo ao teu redor, nada falas.
Se algum som escapa, tem angústia
tem sabor de derrota, tem penar.
Pouco se vê em tuas palavras
Alegria, esperança, vida.
Por que és assim? Eu não sei.
Traumas, rancores, ódio... sei lá.
Silêncio. Em silêncio estás.
Silenciosa. Irei te chamar.
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