Lobos I
Agora que o lobo dorme,
As trevas nos rodeiam.
Levando-nos aos infernos pessoais,
São demônios que passeiam.
A porta se abriu
E o vasto nada se mostrou,
Longe da perseguição, da flor da amanhã
Os senhores da noites falaram,
Que nada é imortal,
As ruas são simples,
E eles, de lá... saem.
Olhos rodeiam todo o alvorecer,
A linha do horizonte
Parece se distanciar...
Não há onde parar...
Fugir do predador é a solução...
Refugio-me em teu corpo
Pois lá me escondo.
Insano e demente...
Me vem a dúvida...
O que sentes?