Morte a Conselheira (Parte II)

Agora que todos se foram

Onde fui eu agora?!

Agora que todos morreram

Onde estou?!

Olho diferentes rostos

Mas a dor de seus olhos

Fazem-me chorar

Como se ardesse o tempo

E mesmo que você lembrasse

Afogaria-me nesta chuva...

Pedi tanto que ficasse,

Mas você se foi...

E por toda uma parte, estou triste.

Precisando de tempo para correr,

Precisei de ti para viver

Mas agora que se foi,

Abrirei meu jardim

E do céu tu cairá - entre sua melancolia e ódio.

Morrerá ; sem a quem salvar

Pois eu estou aqui... e você não percebe...

E seu tempo acabou.

Quantas vezes minhas flores morreram,

Quantos beijos te dei - frio rosto de coração gelado.

A quem podes amar?

Se em teu mar

[ de teu coração ]

Caravela nenhuma podes viajar.

Se teu coração cheio de nada

Me faz magoar.

A quem?

Se o poeta fosse mais além do que foi ;

Perderia-se para sempre

Entre a frieza e a dor.

O poeta morreria sufocado

Pois sua amiga conselheira o matou.

Mulher moça menina

Centro de inocência feminina

Do laço da curva de teu corpo

Dos pêlos macio adorno

Seios descanso meu

Sonho infundado...

Naufrágio meu.

Mas agora...

[ Oh! Como é triste tua solidão ]

Agora ninguém ouve seus gritos

Teu corpo só teu, rasteja pelo corredor

E todo tapete está sujo de sangue.

Ferida por seu segredos

Que foram suas armas.

Sua voz some no escuro

Por que escolheste viveres assim?

Se ao meu lado tua vida seria rosas

E nossos beijos seriam jasmins.

Por que escolheste viveres assim?

Já mais não posso acreditar...

Correu para dentro de si

Levando todo seu amor

Homem caiu por ti,

Mas por fim você o pisou,

O homem que te amou.

Sua razão domina tua raiva

Tua inteligência é tão grande,

Quanto tua tristeza.

Seu inimigo és teu melhor amigo

Já teus amigos são teus inimigos.

Toda imprudência devora sua mente.

E isto me magoa...

[ mas o que importa? ]

Caminha para frente, deixando-me para trás ;

Vá 'minha' garota

Já não podes sentir-me mais,

Pisaste em meus sentimentos

Mataste minha preocupação.

Está livre para sofrer ;

Olhe para o céu e veja seu infinito azul,

Talvez o infinito azul seja apenas porquê eu...

Mas agora já não há mais tempo

Pois você está morta,

Teu beijo sórdido me faz sofrer.

Anda, respira, e bebe

Resta-te viver

Mas você está morta

Enterrada em algum lugar...

No jardim de meu coração.

" Plena normalidade... armação de seus óculos quebrarem...

...a raiva domina a razão... formas de olhar um antigo amor...

...cores de um coração de quem um homem nunca conseguiu amar...

George Wallace
Enviado por George Wallace em 09/12/2009
Código do texto: T1968438
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