Juventude (Parte I)
A dor é grande, mas nada é maior que tal sentimento.
Veja o dia, levar sua idade, perto e longe de mim.
Não há mais nada, pois agora tudo está em paz,
E a força de sua luta é igual a de qualquer um,
Não é saudade, é insólito.
Quero correr de novo,
Pedir perdão, chorar e rir ao mesmo tempo.
Ser especial.
Talvez seja um surto,
Ou pena do futuro,
Quem sabe o desejo de não prosseguir,
De apenas viver o que foi bom, e o que não vai voltar,
Dar adeus, sem acenar,
Amar... sem sentir.
Vi a noite chegar, e gosto de andar de madrugada.
O frio me acolhe e deixa quente o amargo vício.
Não é solidão,
É determinação.
Sou o que sou,
Penso na liberdade sem limites,
Penso no que penso, e não sabia que era assim.
Não foi por querer,
Não foi por pedir,
Nem me ensinaram a ser assim.
Preciso de amigos, preciso de pessoas,
Que não sejam fúteis,
Que não sejam inúteis,
Pois quero revolucionar, tenho que mudar,
Perder-se é preciso, e achar é necessário.
Nada é mais mórbido, do que desaparecer,
E, se tiver isso à acontecer,
Que seja com você...
Com você.