Fantasias...

Descobri uma velha...

Velha aranha a tecer,

Sua teia em fantasias!

Como tecia em benevolência

Uma bondade tamanha em ardil,

Sem saber... Tecia!

Descobri num olhar de encanto,

Que ela fazia macramê, como faço...

... No meu pensar!

Entre ser “uno destruoso”

Em poema que teço manso,

No meu ponderar imenso!

Refletida sob a graciosa luz do dia...

A tecedura da aranha...

Mas singela e pura, invenção que fazia!

Que tecia noite e dia, sem parar.

De modo que fez cair do céu...

Girassóis vibrantes, no seu acolchoar!

A velha avó... Tecendo a imaginar,

Sempre imaginando que um dia,

Teu amado pudesse voltar...

Tece velha,

Tece aranha.

Teço eu...

Na tecedura fina,

Desse meu jeito airoso!

De te imaginar!

(sub leitura com base na coluna "A teia de Penélope"

por - Clara Dawn em 07/12/2009 pelo DM)

Suvalar
Enviado por Suvalar em 08/12/2009
Reeditado em 09/12/2009
Código do texto: T1967046